
O documento
assinado pela médica legista Márcia Sandra de Castro Moraes, atesta que houve
relação sexual. O exame foi solicitado pelo delegado de Polícia Civil de Santa
Inês, que efetuou a prisão do prefeito Ribamar Alves.
O laudo
descreve, segundo relato da jovem, que “no dia 29 do corrente mês, por volta de
21h, combinou com o prefeito de Santa Inês que a buscasse em sua residência
para resolver problemas relativos a uma licença para compra de material para a
prefeitura. Informa ainda que, “quando ele foi deixá-la em casa, a conduziu a
um motel, sem sua anuência. No motel, pediu que ele não tirasse sua roupa, mas
ele não atendeu e que não ofereceu mais resistência porque ficou com medo do
que pudesse acontecer. Informa que ele a forçou a praticar sexo vaginal sem
proteção e que sua última relação sexual havia sido aos 14 anos de idade”. O
laudo constatou "ausência de lesões corporais externas"; Com
detalhamento para presença de “ferida contusa pequena com sangramento discreto
na comissura posterior dos lábios” e presença de “secreção espessa
esbranquiçada no intróito vaginal”. O exame revelou também a presença de “rupturas
himenais antigas” e apontou ainda que a vítima não tinha relação sexual há
quatro anos.
O laudo dará
prosseguimento à análise do caso.
O prefeito
de Santa Inês, Ribamar Alves (PSB), permanece preso preventivamente por
determinação do Tribunal de Justiça desde a última sexta-feira, dia 29, no
Presídio São Luís I, em um pavilhão destinado a detentos com diploma de nível
superior
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