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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

ARAGUATINS: Cleudimar confessa crime e é preso por homicídio de professora em Aparecida de Goiânia



  O agente financeiro Cleudimar Rodrigues, suspeito de participar do desaparecimento da professa Maria da Conceição Campos, de 42 anos, confessou envolvimento no sumiço dela e foi preso, segundo o delegado responsável pelo caso, Arthur Fleury. No primeiro depoimento, ele negou ter visto a mulher.

  Fleury afirmou ainda que o suspeito foi preso na quarta-feira (25), em flagrante, mas teve a prisão convertida em preventiva nesta quinta-feira (26). O homem está detido em Guapó, no centro de Goiás, por homicídio qualificado por motivo torpe e ocultação de cadáver.

  “Ele prestou novo depoimento ontem [quarta-feira (25)] e confessou participação no homicídio e ocultação de cadáver. Ele foi preso em flagrante em seguida. O corpo da vítima ainda não foi encontrado, mas achamos um carro que estava no nome dela, um Toyota Corolla prata ano 2016. Nós continuamos procurando novas evidências para saber se há outros envolvidos”, disse o delegado

  A professora desapareceu na última quinta-feira (19). Segundo a família da vítima, ela saiu de casa, às 16h, para encontrar o agente financeiro no terminal de ônibus Maranata. No entanto, Maria da Conceição não voltou para casa.

  De acordo com os parentes, a professora tinha um relacionamento amoroso com o agente financeiro, o que ele nega. O homem, que é casado, ressalta que ele conhecia Maria Conceição há 10 anos e eram apenas amigos.

  No primeiro depoimento prestado à Polícia Civil, Cleudimar negou ter se encontrado com a professora. “Não cheguei a encontrá-la. Não tenho a menor ideia [do que aconteceu]”, disse.


Dívida

  Os parentes afirmam que Rodrigues devia para Maria Conceição. Responsável pelo caso, o delegado Arthur Fleury informou que a família apresentou extratos bancários que mostram transferências de valores da conta da professora para a do suspeito. 

  “A família fala que estava em situação precária e por isso ela estava cobrando dele. O carro dele, um Toyota Corolla 2016, também está no nome dela, mas ele diz que ela só emprestou o nome para financiar o carro”, relatou. 

  Rodrigues alega que não devia para a amiga, pois recebia o dinheiro como pagamento por negócios que fazia. “Ela ia fazer renegociação, se ela fosse fazer diretamente com outro correspondente, ele ia dar uma tabela x, eu usava uma tabela mais flex e falava para ela: ‘Vou fazer assim para você e, dependendo do que passar o valor, você me passa a diferença’.”, relata o agente financeiro. (G1) 


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