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domingo, 19 de junho de 2016

Palmas tem menos embriagados no trânsito


Percentual dos adultos que bebem e dirigem caiu em relação a 2012, apesar disso Capital ainda está em 2º no ranking



  Em 2015, 11,9% dos adultos de Palmas declararam que dirigiam após o consumo de qualquer quantidade de álcool, contra 14,7% no ano de 2012. Os números são da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2015) do Ministério da Saúde, divulgada ontem. No entanto, apesar da boa notícia, a cidade ainda é a segunda dentre as capitais brasileiras no ranking em consumo de álcool e trânsito. Em primeiro lugar está Fortaleza (CE), com 13%.

  Os homens palmenses (20,3%) continuam assumindo mais a infração do que as mulheres (1,7%).

  A pesquisa entrevistou mais de 54 mil pessoas nas capitais dos 26 estados e no Distrito Federal. O levantamento é realizado anualmente, desde 2006, pelo Ministério da Saúde. Os dados são coletados e analisados por meio de uma parceria com o Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP).

  O Ministério da Saúde atribui a queda do índice ao endurecimento da Lei Seca, no ano de 2012.

Nacional

  No conjunto das 27 capitais estudadas pela pesquisa, 5,5% dos indivíduos referiram conduzir veículos após o consumo de bebidas alcoólicas contra 7% em 2012 – uma queda nacional de 21,5%. A proporção nacional é maior entre homens (9,8%) do que entre mulheres (1,8%). Apesar disso, desde o endurecimento da lei seca menos homens têm assumido os riscos da mistura álcool/direção na média das 27 capitais pesquisadas: a queda foi de 22,2%, entre 2012 e 2015, na população masculina.

  Entre as capitais brasileiras, quatro se destacaram com queda superior a 50% nos últimos três anos: Fortaleza (54,1%), Maceió (53,2%), João Pessoa (51,4%) e Vitória (50,7%). Algumas capitais, contudo, apresentaram aumento do número de adultos que referiram assumir o volante após consumir qualquer quantidade de álcool: Cuiabá e Boa Vista apresentaram alta de 15,8% e 13,2%, respectivamente, desde 2012.

  Na contramão, Recife (2,6%), Maceió (2,9%) e Vitória (3,2%) se destacaram com o menor percentual de entrevistados que declararam beber e dirigir. “É cada vez mais notória a importância da Lei Seca em inibir a população brasileira de se arriscar na mistura do álcool com o volante. Agora temos que continuar nessa batalha, principalmente entre os jovens de 25 a 34 anos, que apresentaram o maior índice da infração entre todas as faixas etárias pesquisadas”, declarou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Jovens

  De acordo com a pesquisa de 2015, 8,7% da população de 25 a 34 anos admitem beber e dirigir. O número é duas vezes maior do que o registrado na população de 18 a 24 anos e quatro vezes maior do indicado em homens e mulheres de 65 anos ou mais. Outro índice importante é o nível de escolaridade: a pesquisa detectou que, quanto maior o grau de instrução, maior é o número de pessoas que assumem o risco.

LEI SECA

  Em 2016, a lei seca completa oito anos de vigência. A lei trouxe um maior rigor na punição e no bolso de quem a desobedece. Atualmente, o condutor que ingerir qualquer quantidade de bebida alcoólica e for submetido à fiscalização de trânsito está sujeito a multa no valor de R$ 1.915,40 e suspensão do direito de dirigir por 12 meses. Em caso de reincidência, o valor da multa é dobrado.



geral - enbriaguês

Fonte: Jornal do Tocantins

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