Além de Waldistom dos Santos Oliveira, um sobrinho dele, identificado como José Fernandes de Oliveira Neto, também foi preso durante a ação policial.
Por g1 MA
13/04/2024 08h38 Atualizado há uma hora
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Um empresário, identificado como Waldistom dos Santos Oliveira, foi preso, na última quinta-feira (11), na cidade de Timon, no leste do Maranhão. Ele é acusado de liderar uma organização criminosa atuante no Maranhão e Piauí e de participação em um esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Além de Waldistom, um sobrinho dele, identificado como José Fernandes de Oliveira Neto, também foi preso durante a ação policial, pois contra ele havia um mandado de prisão temporária, expedido pela Justiça na comarca de Timon, por suspeita de participação em um homicídio.
Tio e sobrinho foram presos por policiais do 11º Batalhão de Polícia Militar, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão (MP-MA).
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Além das prisões, foram apreendidos também cinco aparelhos de celular e cerca de R$ 8 mil em espécie.
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Empresário acusado de liderar organização criminosa e participar de esquema de tráfico de drogas é preso no MA — Foto: Divulgação
Contra Waldistom dos Santos havia três mandados de prisão, dois deles expedidos pelo Poder Judiciário do Maranhão a pedido do Gaeco. O terceiro mandado foi expedido pela Justiça Federal após representação da Polícia Federal.
No dia 26 de abril de 2023, a Polícia Federal realizou a Operação Rota Caipira, contra o tráfico internacional de drogas, e Waldistom dos Santos foi um dos alvos, porém ele não foi localizado pelo PF no dia da operação.
Gaeco deflagra operação contra sistema de lavagem de dinheiro no MA — Foto: Divulgação/MP MA
Waldistom dos Santos, também conhecido como “Maguim”, “Washington Maguim” ou “Maguim da Modelo”, foi investigado e preso em setembro de 2020, durante a operação Integração, realizada pelo Gaeco e Polícia Federal. Em junho de 2021, foi novamente preso durante as operações Mormaço e Hesíodo, realizadas pelo Gaeco e Polícia Federal.
A "Operação Mormaço", realizada em 10 de junho de 2021, teve como objetivo desarticular uma facção com atuação interestadual no Maranhão e Piauí.
Segundo o MP-MA, as investigações foram iniciadas em 2020 e mostraram que a organização criminosa tinha um sistema de lavagem de dinheiro sofisticado, com a utilização de empresas para o escoamento dos valores resultantes de negócios com drogas ilícitas, armas de fogos, veículos e peças de automóveis, além de outras atividades.
Ainda segundo o MP, por meio de alguns investigados e de pessoas ligadas a eles, o dinheiro era aplicado em agências de veículos, arenas esportivas e aquisição de imóveis, além de outros segmentos empresariais. Essa manobra financeira tinha a clara intenção de dificultar o rastreamento dos valores.
Após representação formulada pelo Gaeco maranhense, a 1ª Vara Criminal do Termo Judiciário de São Luis-MA determinou o sequestro de bens móveis e imóveis avaliados em aproximadamente R$8 milhões, além de bloqueio de ativos financeiros diversos.
Ainda conforme as investigações foi possível detectar movimentações de ativos dos investigados que chegaram próximo aos R$90 milhões.
No dia 26 de abril de 2023, a Polícia Federal realizou a Operação Rota Caipira, contra o tráfico internacional de drogas, e Waldistom dos Santos foi um dos alvos, porém ele não foi localizado pelo PF no dia da operação.
Lavagem de dinheiro
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Waldistom dos Santos, também conhecido como “Maguim”, “Washington Maguim” ou “Maguim da Modelo”, foi investigado e preso em setembro de 2020, durante a operação Integração, realizada pelo Gaeco e Polícia Federal. Em junho de 2021, foi novamente preso durante as operações Mormaço e Hesíodo, realizadas pelo Gaeco e Polícia Federal.
A "Operação Mormaço", realizada em 10 de junho de 2021, teve como objetivo desarticular uma facção com atuação interestadual no Maranhão e Piauí.
Segundo o MP-MA, as investigações foram iniciadas em 2020 e mostraram que a organização criminosa tinha um sistema de lavagem de dinheiro sofisticado, com a utilização de empresas para o escoamento dos valores resultantes de negócios com drogas ilícitas, armas de fogos, veículos e peças de automóveis, além de outras atividades.
Ainda segundo o MP, por meio de alguns investigados e de pessoas ligadas a eles, o dinheiro era aplicado em agências de veículos, arenas esportivas e aquisição de imóveis, além de outros segmentos empresariais. Essa manobra financeira tinha a clara intenção de dificultar o rastreamento dos valores.
Após representação formulada pelo Gaeco maranhense, a 1ª Vara Criminal do Termo Judiciário de São Luis-MA determinou o sequestro de bens móveis e imóveis avaliados em aproximadamente R$8 milhões, além de bloqueio de ativos financeiros diversos.
Ainda conforme as investigações foi possível detectar movimentações de ativos dos investigados que chegaram próximo aos R$90 milhões.
Fonte: G1 MA