Idosa de 84 anos foi acusada de ter matado filho, de 46, enquanto dormia. Esposa alegou que era vítima de violência doméstica e que usou uma picareta para matar o marido.
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Adão Conceição Carvalho, de 46 anos, foi morto em Imperatriz — Foto: Divulgação
Uma mulher, identificada como Luciene de Sousa, confessou ter assassinado o marido, identificado como Adão Conceição Carvalho, de 46 anos, a golpes de picareta, em Imperatriz, segunda maior cidade do Maranhão. O crime ocorreu no dia 31 de julho e, até então, a mãe da vítima, que é idosa e tem Alzheimer, era a principal suspeita e chegou a ser presa pelo crime. A informação foi confirmada pela polícia na última quinta-feira (27).
“Alguns pontos foram merecendo destaque pela equipe da Delegacia de Homicídios (...) uma senhora de 84 anos, cuja força física ser, em tese, incompatível com a brutalidade do crime cometido. Foram 13 golpes de um instrumento de ação contundente, uma picareta”, explicou o delegado.
A idosa, que também não teve a identidade revelada, foi solta após decisão do Juizado Especial, em audiência de custódia. Segundo informações do delegado responsável pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Praxísteles Martins, foram identificadas algumas contradições nos depoimentos durante as investigações.
A suspeita, que até então era uma testemunha, chegou a afirmar em depoimento que ela teria pedido socorro mas, após relatos de outras testemunhas, descobriu-se que foi a idosa quem procurou socorro.
Durante a confissão, na quinta-feira (27), a mulher alegou que a motivação do crime foram agressões que ela vinha sofrendo. O delegado informou, no entanto, que não acredita nesta informação.
“A companheira da vítima é sabidamente usuária de drogas e, recentemente estava sumindo dinheiro. Esse era um fato de constantes intrigas entre ela e o companheiro e, provavelmente, esse fato foi que deu ensejo a esse assassinato”, completou o delegado.
As novas informações estão sendo acrescentadas ao inquérito deste caso e serão apresentadas ao Poder Judiciário. O delegado deve pedir a prisão da esposa suspeita do crime.
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