Problema acontece no Hospital da Mulher, na capital.
Prática dificulta marcação de consultas e gera confusão.
Pacientes que precisam marcar consultas no Hospital da Mulher, na região do Bacanga, em São Luís, estão passando por dificuldades. A pouca quantidade de senhas distribuídas e o atendimento realizado por poucas pessoas causam lentidão e ineficiência nos serviços de marcação de consultas.
Os pacientes relatam que, em muitos casos, é preciso acampar na porta do hospital para tentar conseguir uma senha e ser atendido. Além disso, a prática de venda de senhas também dificulta o processo de marcação.
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Francinalva Costa Serra diz que para marcar as consultas, ela precisa chegar de madrugada na porta do hospital. Segundo ela, quando chega já existe uma grande quantidade de pessoas esperando na fila, mas muitos deles não estão lá para pegar as senhas para uso próprio.
“O que está revoltando a gente é que quando chegamos aqui, o pessoal que passa a noite na fila está vendendo cinco vezes a senha, daí fica cinco pessoas na frente. Eles esperam na fila, pegam várias senhas e vendem para as pessoas. Daí, quando essas pessoas chegam pela manhã, ficam na frente de quem chegou de madrugada. A senha é vendida a R$ 40, R$ 30. Já deu briga porque pessoas são colocadas na frente das outras e está dando confusão”, relatou Francinalva Costa Serra.
Alguns pacientes padecem esperando atendimento. Muitos estão há meses tentando marcar uma consulta. É o caso da Virgínia Pereira, que tenta ser atendida por um clínico geral há um mês. “Estou desde o mês passado tentando conseguir um clínico-geral aqui. Ainda estou esperando marcar a consulta, para poder fazer o exame. Aí fica desse jeito, eles não resolvem o problema e ficam várias pessoas na fila pegando a vez”, reclamou Virgínia Pereira Magalhães.
Em nota ao G1, a Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) informou que são distribuídas mais de 200 senhas durante a semana a partir das 8h. A Secom inteirou que os usuários devem denunciar à polícia caso identifiquem um caso de venda ilegal de senhas. (Leia a nota na íntergra)
NOTA
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informa são distribuídas mais de 200 senhas durante a semana a partir das 8h. A secretaria ressalta que oito pessoas realizam o atendimento que prossegue até que todas as senhas disponíveis tenham sido distribuídas. A Semus acrescenta que os usuários devem denunciar à polícia caso identifique um caso de venda ilegal de senhas.
Fonte: G1 Maranhão
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