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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Audiência pública debaterá tarifas cobradas pela Cemar



Presidente da Câmara Municipal, José Carlos Soares, criticou duramente a Cemar



Texto: Carlos Gaby/Assimp
Foto: Fábio Barbosa/Assimp

  A Companhia Energética do Maranhão (Cemar), concessionária de energia elétrica que cobra uma das mais altas tarifas do Brasil, é a bola da vez nas manifestações de protesto da sociedade maranhense. Nesta quinta-feira (19), a Câmara de Vereadores de Imperatriz realizará sessão de audiência pública para debater o assunto com a empresa, trabalhadores do setor elétrico, Ministério Público e consumidores.

  A audiência pública é uma das mais esperadas do ano legislativo. A previsão da Comissão do Consumidor, Direitos Humanos e Gênero - que presidirá a sessão - é de que a galeria e os corredores fiquem lotados na manhã desta quinta.

  No dia 28 de agosto, a Cemar conseguiu junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reajustar suas tarifas em 12.88%. O reajuste caiu como uma bomba e as contas de luz dos consumidores foram às alturas. A empresa atende cerca de 2,3 milhões de consumidores no Maranhão.

  Desde o início de setembro, os vereadores vêem recebendo centenas de denúncias de abuso na cobrança das tarifas de energia. Nem mesmo consumidores de baixa foram poupados.

  “É um absurdo uma empresa ter um estado inteiro como refém e não se toma nenhuma providência. Todos nós estamos sofrendo com esse absurdo na cobrança das contas de luz. A ‘dona’ Cemar deve explicações à sociedade maranhense”, protesta o vereador Aurélio Gomes (PT), membro da comissão.

Moção de Protesto

  No último dia 5 de outubro, a Comissão do Consumidor, Direitos Humanos e Gênero realizou audiência pública para debater a proposta de privatização do governo Temer do sistema Eletrobras.

  Na ocasião, todos os vereadores e os trabalhadores do setor elétrico se posicionaram contra a privatização.

  Na sessão desta quarta-feira (18), o Plenário aprovou Moção de Protesto, de autoria do vereador Aurélio Gomes, contra o presidente Michel Temer pela tentativa de privatização do setor elétrico brasileiro.


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