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terça-feira, 15 de agosto de 2017

Missionária fala sobre trabalho de preservação da memória de Dom Marcelino Bícego

                         Texto: Carlos Gaby
                         Fotos: Fábio Barbosa/Assimp

  Usando a Tribuna Popular da Câmara Municipal na sessão desta terça-feira (15), a missionária franciscana secular, irmã Ana Maria Pastorelle, falou sobre o trabalho que realiza tem mais de doze anos para preservar a memória de Dom Marcelino Sérgio Bícego, franciscano, figura importante na história da Diocese de Carolina e na criação da Diocese de Imperatriz.

  A missionária italiana que reside no Brasil há mais de quatro décadas, é autora do primeiro livro sobre a história de Dom Marcelino, lançado em 2008, e trabalha agora na coordenação da restauração da estátua do religioso, na Praça de Fátima, e da revitalização da própria praça, onde está situada a Catedral de Fátima. Os trabalhos fazem parte das comemorações dos 30 anos da Diocese de Imperatriz, instalada oficialmente em 20 de setembro de 1987 com a posse de Dom Afonso Felippe Gregory, o primeiro bispo da nova diocese.

  Falecido em 1980, Dom Marcelino, segundo a missionária, “é uma figura humana importante para a história de Imperatriz”, pois vislumbrou, ainda na década de 1970, que a cidade seria um grande pólo de desenvolvimento das regiões sul e sudoeste do Maranhão.

  A estátua de Dom Marcelino foi erguida, de acordo com ela, graças à intervenção decisiva do ex-prefeito José de Ribamar Fiquene.

  Somente na limpeza e recuperação do mármore que reveste a base e o pedestal do monumento, de acordo com Irmã Ana Maria, já foram gastos cerca de 2 mil reais.

  Ela quer a colocação de bancos e a revitalização dos jardins da praça. Para isso, organizou um Livro de Ouro através do qual busca a colaboração financeira e logística dos poderes e órgãos públicos, empresas e pessoas físicas.

  “A Praça de Fátima é a mais importante de nossa cidade. Lá está a Catedral e a residência oficial diocesana. No lugar de está melhorando, a praça só piora. Precisamos da atenção e ajuda de todos para realizarmos esse projeto, não só de preservação da memória da história de dom Marcelino e da cidade, mas também de cuidado com o meio ambiente”, declarou a missionária.

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