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quarta-feira, 27 de julho de 2016

De quem é a culpa?


   Desde a semana passada, o assunto em Imperatriz não tem sido outro senão o vídeo de Rosangela Curado, que explodiu como um barril de pólvoras na política da cidade.

  O tal vídeo mostra uma mulher visivelmente embriagada que é parada em uma blitz, na qual o policial que a abordou a filma em estado de quase desfalecimento enquanto mostra a carteira da câmara federal que a mulher portava. Se a mulher em questão é Rosangela Curado ou não, não entrarei no mérito da questão, aliás, longe de querer tirar ou colocar culpa, não tenho tendências pretensas de juízo, a mim já basta o que já foi dito ... Mas vamos para além dos fatos:

  O Cenário para o tal vídeo é o mais oportuno possível, pois curiosamente o viral se espalha um dia depois de ser apresentada uma pesquisa no qual Rosangela aparece empatada tecnicamente, com um ex – administrador desta cidade, tornando as intenções de quem o divulgou tão ou mais deploráveis do que o ato que eles querem condenar.

  Em questão de horas Rosangela Curado tem a sua capacidade moral de governar Imperatriz questionada, e de repente a mulher que disputava a predileção do povo de Imperatriz não era mais tão boa assim. Reiterando minha posição de não me colocar de um lado politico, me parece um tanto hipócrita falar de capacidade moral de governo de alguém , quando só para fins de memória, por seis anos - dois concedidos por uma esfera superior e dois dados pelo povo - dirigir embriagado foi a menor das peripécias de certo prefeito desta cidade e sobre o qual um vereador conhecido e de vários mandatos da cidade de imperatriz disse certa vez a um público numeroso: “Ninguém nunca o encontrava, e quando o encontrava estava tão bêbado que não conseguia nem falar”. 

  Afinal qual a diferença entre os dois? Ela ser mulher ou o fato de o vídeo dela ter caído nas redes sociais? Que espécie de falso moralismo é essa que nos rodeia sob a premissa de que o errado não é fazer, o errado é ser descoberto? 

  Política, meus caros, é essa a justificativa para tanta sujeira, para esse mar de lama que de tão evidente que fica, chega a transbordar de podridão de dois em dois anos nos pleitos eleitorais. E essa podridão nos enevoa nos embriaga e nos deixa cegos diante de algumas intenções ditas pela moral que nada mais são do que uma máscara bonita e colorida de tudo o que tem de imoral e igualmente podre. 

  Diante desse tal vídeo, os facínoras e o seu séquito de hipócritas gritam aos quatro ventos “Deplorável! Renuncie! Desista! Não concorra! Se é falso moralismo? Com certeza! Se é medo ou receio diante dos rumos que a política Imperatrizense já tão cansada de cartas marcadas está tomado? Saberemos nos próximos capítulos...

Por: Débora Castro

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