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quinta-feira, 21 de abril de 2016

Flávio Dino homenageia parlamentares em ato contra impeachment


Flávio Dino prestou homenagem também a presidente Dilma Rousseff, que para ele, é uma mulher que já entrou para a história, independente do que aconteça



Durante ato realizado na noite de ontem, dia 20, na Assembleia Legislativa do Maranhão, o PCdoB no estado homenageou os parlamentares que votaram contra a abertura do processo de impeachment ocorrido no último domingo, dia 17, na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Na ocasião, o governador Flávio Dino entregou uma placa a cada um dos deputados federais maranhenses que votaram contra o impeachment, além do deputado Wadih Damous (PT-RJ) que também compareceu ao evento.
O governador do Maranhão destacou a importância da homenagem aos parlamentares que segundo ele demonstraram bravura. “Ali, nos 30 segundos entre o deputado ser chamado e ir até o microfone, o mais fácil era votar com a maioria, mesmo contra a própria opinião, como sei que muitos fizeram”, afirmou.
Flávio Dino aproveitou o ato para prestar homenagem a presidente Dilma Rousseff, que para ele, é uma mulher que já entrou para a história, independente do que aconteça. “Porque não é fácil, não é fácil enfrentar o que esta mulher está enfrentando. Todo tipo de ataque e ofensa”.
Como professor de Direito e ex-juiz federal, o governador ironizou a tese usada para fundamentar o impeachment da presidente. “Estudo Direito há 30 anos. Nunca vi algo tão forjado quanto a invenção do crime de responsabilidade chamado ‘pedalada fiscal’”.
O governador do Maranhão acredita que as mobilizações sociais vão impedir possíveis retrocessos. “Os movimentos sociais estão mostrando que quem constrói história deste país é o povo organizado para defender seus direitos”, ressaltou.
Flávio Dino alfinetou a oposição sugerindo que devem esperar 2018 para concorrer às eleições. “Mas não querem esperar eleição porque não têm como ganhar voto com esse programa de restrição de direitos”, apontou.
De posse da palavra, o deputado Wadih Damous (PT-RJ) desconsiderou a ideia de pedir eleições gerais. “Vamos lutar até o fim contra o golpe, para fazer valer o voto popular”, afirmou. “Se Michel Temer tomar posse não governará”, advertiu o parlamentar.

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